Empregabilidade e Ensino Superior em Portugal

Briefing: Análise de Fontes sobre Empregabilidade e Ensino Superior em Portugal
NOTA: este artigo foi gerado com a ajuda de AI – Inteligência Artificial, nomeadamente NotebookLM, da Google. As fontes utilizadas encontram-se abaixo listadas…
Objetivo: Este documento de briefing resume e analisa as principais ideias e factos apresentados nas fontes fornecidas, focando-se nos temas de empregabilidade, ensino superior, competências e saúde mental, no contexto português.
Fontes:
- Fundação José Neves: Excertos de diversos comunicados e insights sobre o mercado de trabalho, saúde mental e desenvolvimento de competências.
- “Dissertação Cláudia Lopes_17Junho2021.pdf”: Dissertação de mestrado que explora a importância das soft skills para a empregabilidade.
- “ICS_JLCardoso_MVaranda_VSFerreira_RN.pdf”: Estudo sobre a relação entre o ensino superior e a empregabilidade em Portugal.
- Preditores da empregabilidade individual de profissionais em
transição de carreira: Revista PSICOLOGIA, 2020, Vol. 34
Copyright © 2020 Associação Portuguesa de Psicologia: Artigo científico sobre os preditores da empregabilidade, com foco em características psicológicas.
1. Principais Temas e Ideias
1.1. Mercado de Trabalho e Emprego
- Aumento das ofertas de emprego: A Fundação José Neves (FJN) reporta um crescimento significativo nas ofertas de emprego, com um aumento de 52% no 3º trimestre de 2022 face ao mesmo período de 2021. Este crescimento demonstra uma dinâmica positiva no mercado de trabalho. No entanto, houve uma ligeira redução de 5% face ao trimestre anterior.
- Habilidades valorizadas: As profissões com melhor remuneração valorizam aptidões como “leitura, aprendizagem ativa e resolução de problemas complexos”, além de conhecimentos em “computadores, eletrónica e matemática”. Isto sublinha a importância de competências transversais e técnicas no mercado atual.
- Impacto da pandemia: Em 2020, o emprego caiu 1%, afetando principalmente trabalhadores menos qualificados, jovens e mulheres. Curiosamente, o emprego qualificado aumentou durante a pandemia, reforçando a tendência de qualificação do mercado de trabalho.
- Disparidade salarial: Apesar de uma tendência decrescente, a disparidade salarial entre géneros persiste, com os homens a ganhar, em média, 19% mais do que as mulheres, independentemente da idade, nível de escolaridade e região de Portugal.
- Aumento salarial: Em 2020, o salário aumentou para todos os níveis de escolaridade, mas apenas os menos qualificados ganhavam mais do que em 2010. Este facto indica uma recuperação salarial para os menos qualificados e a importância de estudar além do ensino secundário.
- Desemprego: O estudo “ICS_JLCardoso_MVaranda_VSFerreira_RN.pdf” aponta um aumento do desemprego entre licenciados, embora em percentagens inferiores ao desemprego geral.
- Mobilidade: Há indícios de “fuga de cérebros” e migrações de diplomados, indicando a necessidade de políticas que promovam a fixação de recursos qualificados em Portugal.
- Setores económicos: Os setores de serviços, nomeadamente serviços às empresas e saúde e ação social, são os que mais absorvem indivíduos com habilitações superiores.
1.2. Ensino Superior e Empregabilidade
- Evolução do número de diplomados: O estudo “ICS_JLCardoso_MVaranda_VSFerreira_RN.pdf” identifica um crescimento de diplomados no ensino superior público e uma estabilização no privado. Há uma predominância de diplomadas do género feminino, embora com redução ligeira nos anos mais recentes. Há uma perda de peso dos diplomados na área da educação e reforço das áreas da engenharia, ciências, tecnologia e saúde.
- Processo de Bolonha: As fontes referem que o Processo de Bolonha visou melhorar a empregabilidade dos diplomados, o que implica uma reestruturação da oferta formativa das instituições de ensino superior. O estudo “ICS_JLCardoso_MVaranda_VSFerreira_RN.pdf” questiona se este objetivo tem sido alcançado.
- Gabinetes de apoio: As instituições de ensino superior criaram gabinetes de apoio à inserção profissional (GAIP) e ao empreendedorismo (GAE). O estudo “ICS_JLCardoso_MVaranda_VSFerreira_RN.pdf” analisa o funcionamento e atividades destes gabinetes, identificando diferenças entre o ensino universitário e politécnico, público e privado. Em geral, o ensino universitário e o público têm uma abordagem mais forte na promoção do empreendedorismo.
- Estratégias de promoção: As instituições de ensino superior desenvolvem diversas estratégias para promover a empregabilidade, incluindo a divulgação de oportunidades de emprego, orientação personalizada e apoio à criação de projetos empresariais.
- Importância da informação: O estudo “ICS_JLCardoso_MVaranda_VSFerreira_RN.pdf” destaca que algumas instituições têm desenvolvido estudos sobre a empregabilidade dos seus diplomados, sendo esta uma prática recente, mas em crescimento.
1.3. Competências (Soft Skills) e Desenvolvimento Pessoal
- Importância das soft skills: A dissertação de Cláudia Lopes enfatiza a importância das soft skills (e.g., adaptabilidade, resolução de problemas, comunicação) para o sucesso profissional e empregabilidade. A dissertação explora a opinião dos empregadores sobre estas competências, tanto as que necessitam, como as que os diplomados possuem.
- Preditores da empregabilidade: O artigo “Preditores da empregabilidade individual de profissionais em
transição de carreira” explora os preditores psicológicos da empregabilidade, destacando a importância do “insight” (entendimento interno sobre os próprios pensamentos e sentimentos), “adaptabilidade” e “decisão de carreira” para a eficácia na procura de emprego. - App 29k FJN: A FJN criou a App 29k FJN, uma ferramenta que visa promover o bem-estar e a saúde mental, através de conteúdos baseados em informação e técnicas cientificamente validadas. Esta app demonstra a preocupação da FJN com o desenvolvimento pessoal e as competências ao longo da vida.
- Saúde mental: A FJN tem promovido a saúde mental e o bem-estar, através de parcerias com a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) e do lançamento de guias para empresas, pais e professores. Este foco sublinha a importância da saúde mental para a empregabilidade e sucesso profissional.
1.4. Citações Relevantes
- FJN: “Aptidões relacionadas com a leitura, aprendizagem ativa e resolução de problemas, assim como conhecimentos sobre computadores, eletrónica e matemática, são mais relevantes nas profissões que pagam melhor em Portugal.”
- Dissertação Cláudia Lopes: “as mesmas contribuem para o desempenho/sucesso profissional e o nível de empregabilidade dos diplomados.”
- Estudo “ICS_JLCardoso_MVaranda_VSFerreira_RN.pdf”: “A empregabilidade designa a qualidade ou possibilidade de se ter um emprego… O seu acréscimo ou melhoria constitui um dos objetivos primordiais apontados pelo Processo de Bolonha”
- Preditores da empregabilidade individual de profissionais em
transição de carreira: “De maneira geral, a empregabilidade refere-se à capacidade de movimentação e ao conhecimento sobre o mercado de trabalho. Tal capacidade se relaciona com a forma como os profissionais utilizam os seus recursos”
2. Análise e Conclusões
- Importância das competências: As fontes convergem na ideia de que a empregabilidade não depende apenas das qualificações formais, mas também de competências transversais (soft skills), capacidades técnicas e da capacidade de adaptação ao mercado de trabalho.
- Saúde mental: A crescente preocupação com a saúde mental demonstra a sua importância não só para o bem-estar pessoal, mas também para a produtividade e empregabilidade.
- Diferenças entre tipos de ensino: As análises mostram diferenças entre o ensino universitário e o politécnico, público e privado, na abordagem à empregabilidade e ao empreendedorismo, com o ensino universitário e público a demonstrar um maior empenho nestas áreas.
- Desafios: Apesar dos avanços, ainda persistem desafios, como a disparidade salarial entre géneros, a fuga de cérebros e o desemprego entre licenciados. É necessário continuar a investir em políticas que promovam a empregabilidade e o desenvolvimento de competências.
- Necessidade de informação: É importante que as instituições de ensino superior invistam na monitorização da empregabilidade dos seus diplomados e em estudos sobre as necessidades do mercado de trabalho, para poderem ajustar a sua oferta formativa.
3. Recomendações
- Investir em soft skills: As instituições de ensino devem promover o desenvolvimento de competências transversais nos seus currículos.
- Apoiar a saúde mental: É fundamental que as entidades empregadoras criem ambientes de trabalho saudáveis e promovam o bem-estar dos seus trabalhadores.
- Promover o empreendedorismo: As instituições de ensino superior devem apoiar o empreendedorismo como uma via para a empregabilidade.
- Monitorizar a empregabilidade: As instituições devem acompanhar o percurso dos seus diplomados e ajustar a sua oferta formativa às necessidades do mercado de trabalho.
- Criar pontes entre ensino e mercado: É importante criar uma maior articulação entre as instituições de ensino superior e as empresas, para garantir que a formação oferecida responde às necessidades do mercado.
- Combater as disparidades: É necessário adotar medidas que combatam a disparidade salarial entre géneros e promovam a igualdade de oportunidades.
- Incentivar a fixação de recursos: É crucial criar políticas que incentivem a fixação de recursos qualificados em Portugal e que diminuam a fuga de cérebros.
Próximos Passos:
- Analisar em detalhe os dados dos estudos, especialmente as tabelas e gráficos.
- Explorar outras fontes para complementar esta análise.
- Desenvolver recomendações específicas e acionáveis para as partes interessadas.
Este briefing fornece um panorama geral dos principais pontos abordados nas fontes fornecidas, permitindo uma visão mais clara sobre os desafios e oportunidades relacionados com a empregabilidade e o ensino superior em Portugal.
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